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Chef Ratatui é o blog que vem ultrapassar barreiras geográficas... apesar de ser um espaço virtual pretende-se que se sinta ao meu lado a confeccionar as melhores receitas de culinária... simplesmente a Receita para o Bem-Estar!
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28
Out
12

 

De todos os doces de Natal, este é o meu favorito, assim, com frutas cristalizadas e tudo. Adoro a primeira fatia, ainda morno ou depois em torradas. E gosto de o fazer, calmamente e sentir o aroma da massa a cozer. Fica lindo, com o brilho e cor das frutas por cima. Melhor ainda oferecer aos amigos algo muito pessoal e especial nestes tempos de crise:

 

Ingredientes:
500 g de Farinha Branca de Neve (faz a diferença!)
30 g de fermento fresco
3 ovos + 1 gema
100 g de manteiga
120 g de açúcar
150 ml de leite
1 cálice de vinho do Porto
frutas cristalizadas e secas a gosto
 
Preparação:
Corte as frutas cristalizadas aos cubinhos, polvilhe-as com farinha e mexa para não colarem umas às outras. Corte os frutos secos e reserve.
Desfaça o fermento em leite morno. Derreta a manteiga e deite na meia lua de inox ou outro recepiente ao seu gosto. Junte o leite com o fermento, o vinho do Porto e os ovos mexidos ou seja primeiro os liquidos. Por fim, acrescente os ingredientes sólidos.
Mexer até obter uma massa homogenia e deixe levedar, pelo menos 30 minutos.
Retire a massa para cima de um tapete de silicone ou superfície enfarinhada e misture as frutas. Faça um buraco no meio da massa com um ramequim ou recipiente que possa ir ao forno.
Pincele a superfície do bolo com um pouco de geleia para que as frutas agarrem à superfície do bolo e não caiam. Deixe o bolo levedar novamente, durante cerca de 30-40 minutos.
Pincele a superfície do bolo com uma gema de ovo batida com uma colher de sopa de água.
Leve a cozer em forno pré-aquecdido à 180º, durante 40 minutos, verificando o tempo de forno para forno.
Polvilhe com açúcar em pó. Faça chegar aos seu amigos ainda bem quentinho ou morno.
 
 
Sugestão:
Pode dividir a massa e fazer dois bolos mais pequenos que pode embrulhar em papel pardo, e em seguida um pano de cozinha com motivos natalícios bordados pela sua cara metade ou colocar numa caixa de lata e oferecer a amigos ou familiares.
Esta é uma oferta que agrada a todos!
 
Bom apetite!
 
publicado por Chef Michael Rocha às 13:33
16
Out
12

 

A resposta é sim! Investigadores do Centro de Nutrição Humana da Universidade da Califórnia, mostraram que a ingestão de comida picante aumenta o consumo de energia do corpo, uma vantagem para emagrecer. De facto, a pimenta contém uma substância chamada capsaicina, o fitoquímico que lhe confere o gosto picante, que tem a capacidade de induzir a termogénese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos em calor). Daí que muitas pessoas transpirem quando comem comida picante.

Outra grande vantagem da capsaicina que os investigadores foram capazes de provar é que este composto aumenta significativamente a oxidação das gorduras, forçando o corpo a usar mais gordura como combustível. Conclusão: uma alimentação baixa em calorias apimentada, é uma grande ajuda para emagrecer!

 

 

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publicado por Chef Michael Rocha às 13:01

 

Se precisa de emagrecer aposte na comida picante. Um novo estudo publicado no Journal of Proteome Research confirma o efeito antiobesidade da capsaicina, um fitoquímico presente no piri-piri. A investigação realizada com ratinhos sugere que a capsaicina pode ajudar a combater a obesidade por diminuir a ingestão de calorias. Os cientistas observaram também uma diminuição do tecido adiposo e dos níveis de gordura no sangue.

Os ratos tratados com capsaicina perderam oito por cento do seu peso corporal e apresentaram alterações nos níveis de 20 proteínas-chave encontradas na gordura. Desconhece-se, por enquanto, como a capsaicina desencadeia estes efeitos benéficos.

Referência
Joo et al. Proteomic Analysis for Antiobesity Potential of Capsaicin on White Adipose Tissue in Rats Fed with a High Fat Diet. Journal of Proteome Research, 2010

publicado por Chef Michael Rocha às 12:58
09
Out
12

 

Troika

 

Há alguns incompetentes, mas poucos inocentes.
...

O que poderemos nós pensar quando, depois de tantos anos a exigir o fim das SCUT, descobrimos que, afinal, o fim das auto-estradas sem portagens ainda iria conseguir sair mais caro ao Estado?
Como caixa de ressonância daqueles que de quem é porta-voz (tendo há muito deixado de ter voz própria), o presidente da Comissão Europeia, o português Durão Barroso, veio alinhar-se com os conselhos da troika sobre Portugal: não há outro caminho que não o de seguir a “solução” da austeridade e acelerar as “reformas estruturais” ? descer os custos salariais, liberalizar mais ainda os despedimentos e diminuir o alcance do subsídio de desemprego. Que o trio formado pelo careca, o etíope e o alemão ignorem que em Portugal se está a oferecer 650 euros de ordenado a um engenheiro electrotécnico falando três línguas estrangeiras ou 580 euros a um dentista em horário completo é mais ou menos compreensível para quem os portugueses são uma abstracção matemática. Mas que um português, colocado nos altos círculos europeus e instalado nos seus hábitos, também ache que um dos nossos problemas principais são os ordenados elevados, já não é admissível. Lembremo-nos disto quando ele por aí vier candidatar-se a Presidente da República.
Durão Barroso é uma espécie de cata-vento da impotência e incompetência dos dirigentes europeus. Todas as semanas ele cheira o vento e vira-se para o lado de onde ele sopra: se os srs. Monti, Draghi, Van Rompuy se mostram vagamente preocupados com o crescimento e o emprego, lá, no alto do edifício europeu, o cata-vento aponta a direcção; se, porém, na semana seguinte, os mesmos senhores mais a srª Merkel repetem que não há vida sem austeridade, recessão e desemprego, o cata-vento vira 180 graus e passa a indicar a direcção oposta. Quando um dia se fizer a triste história destes anos de suicídio europeu, haveremos de perguntar como é que a Europa foi governada e destruída por um clube fechado de irresponsáveis, sem uma direcção, uma ideia, um projecto lógico. Como é que se começou por brincar ao directório castigador para com a Grécia para acabar a fazer implodir tudo em volta. Como é que se conseguiu levar a Lei de Murphy até ao absoluto, fazendo com que tudo o que podia correr mal tivesse corrido mal: o contágio do subprime americano na banca europeia, que era afirmadamente inviável e que estoirou com a Islândia e a Irlanda e colocou a Inglaterra de joelhos; a falência final da Grécia, submetida a um castigo tão exemplar e tão inteligente que só lhe restou a alternativa de negociar com as máfias russas e as Three Gorges chinesas; como é que a tão longamente prevista explosão da bolha imobiliária espanhola acabou por rebentar na cara dos que juravam que a Espanha aguentaria isso e muito mais; como é que as agências de notação, os mercados e a Goldman Sachs puderam livremente atacar a dívida soberana de todos os Estados europeus, excepto a Alemanha, numa estratégia concertada de cerco ao euro, que finalmente tornou toda a Europa insolvente. Ou como é que um pequeno país, como Portugal, experimentou uma receita jamais vista ? a de tentar salvar as finanças públicas através da ruína da economia ? e que, oh, espanto, produziu o resultado mais provável: arruinou uma coisa e outra. E como é que, no final de tudo isto, as periferias implodiram e só o centro ? isto é, a Alemanha e seus satélites ? se viu coberto de mercadorias que os seus parceiros europeus não tinham como comprar e atulhado em triliões de euros depositados pelos pobres e desesperados e que lhes puderam servir para comprar tudo, desde as ilhas gregas à água que os portugueses bebiam.
Deixemos os grandes senhores da Europa entregues à sua irrecuperável estupidez e detenhamo-nos sobre o nosso pequeno e infeliz exemplo, que nos serve para perceber que nada aconteceu por acaso, mas sim porque umas vezes a incompetência foi demasiada e outras a inocência foi de menos.
O que podemos nós pensar quando o ex-ministro Teixeira dos Santos ainda consegue jurar que havia um risco sistémico de contágio se não se nacionalizasse aquele covil de bandidos do BPN? Será que todo o restante sistema bancário também assentava na fraude, na evasão fiscal, nos negócios inconfessáveis para amigos, nos bancos-fantasmas em Cabo Verde para esconder dinheiro e toda a restante série de traficâncias que de há muito - de há muito! - se sabia existirem no BPN? E como, com que fundamento, com que ciência, pode continuar a sustentar que a alternativa de encerrar, pura e simplesmente, aquele vão de escada “faria recuar a economia 4%”? Ou que era previsível que a conta da nacionalização para os contribuintes não fosse além dos 700 milhões de euros?
O que poderemos nós pensar quando descobrimos que à despesa declarada e à dívida ocultada pelo dr. Jardim ainda há a somar as facturas escondidas debaixo do tapete, emitidas pelos empreiteiros amigos da “autonomia” e a quem ele prometia conseguir pagar, assim que os ventos de Lisboa lhe soprassem mais favoravelmente?
O que poderemos nós pensar quando, depois de tantos anos a exigir o fim das SCUT, descobrimos que, afinal, o fim das auto-estradas sem portagens ainda iria conseguir sair mais caro ao Estado? Como poderíamos adivinhar que havia uns contratos secretos, escondidos do Tribunal de Contas, em que o Estado garantia aos concessionários das PPP que ganhariam sempre X sem portagens e X+Y com portagens? Mas como poderíamos adivinhá-lo se nos dizem sempre que o Estado tem de recorrer aos serviços de escritórios privados de advocacia (sempre os mesmos), porque, entre os milhares de juristas dos quadros públicos, não há uma meia dúzia que consiga redigir um contrato em que o Estado não seja sempre comido por parvo?
A troika quer reformas estruturais? Ora, imponha ao Governo que faça uma lei retroactiva - sim, retroactiva - que declare a nulidade e renegociação de todos os contratos celebrados pelo Estado com privados em que seja manifesto e reconhecido pelo Tribunal de Contas que só o Estado assumiu riscos, encaixou prejuízos sem correspondência com o negócio e fez figura de anjinho. A Constituição não deixa? Ok, estabeleça-se um imposto extraordinário de 99,9% sobre os lucros excessivos dos contratos de PPP ou outros celebrados com o Estado. Eu conheço vários.
Quer outra reforma, não sei se estrutural ou conjuntural, mas, pelo menos, moral? Obrigue os bancos a aplicarem todo o dinheiro que vão buscar ao BCE a 1% de juros no financiamento da economia e das empresas viáveis e não em autocapitalização, para taparem os buracos dos negócios de favor e de influência que andaram a financiar aos grupos amigos.
Mais uma? Escrevam uma lei que estabeleça que todas as empresas de construção civil, que estão paradas por falta de obras e a despedir às dezenas de milhares, se possam dedicar à recuperação e remodelação do património urbano, público ou privado, pagando 0% de IRC nessas obras. Bruxelas não deixa? Deixa a Holanda ter um IRC que atrai para lá a sede das nossas empresas do PSI-20, mas não nos deixa baixar parte dos impostos às nossas empresas, numa situação de emergência? OK, Bruxelas que mande então fechar as empresas e despedir os trabalhadores. Cumpra-se a lei!
Outra? Proíbam as privatizações feitas segundo o modelo em moda, que consiste em privatizar a parte das empresas que dá lucro e deixar as “imparidades” a cargo do Estado: quem quiser comprar leva tudo ou não leva nada. E, já agora, que a operação financeira seja obrigatoriamente conduzida pela Caixa Geral de Depósitos (não é para isso que temos um banco público, por enquanto?). O quê, a Caixa não tem vocação ou aptidão para isso? Não me digam! Então, os administradores são pagos como privados, fazem negócios com os grandes grupos privados, até compram acções dos bancos privados e não são capazes de fazer o que os privados fazem? E, quanto à engenharia jurídica, atenta a reiterada falta de vocação e de aptidão dos serviços contratados em outsourcing para defenderem os interesses do cliente Estado, a troika que nos mande uma equipa de juristas para ensinar como se faz.
Tenho muitas mais ideias, algumas tão ingénuas como estas, mas nenhumas tão prejudiciais como aquelas com que nos têm governado. A próxima vez que o careca, o etíope e o alemão cá vierem, estou disponível para tomar um cafezinho com eles no Ritz. Pago eu, porque não tenho dinheiro para os juros que eles cobram se lhes ficar a dever.
 
 
Também gostaria estar presente e dar-lhes umas receitas para Portugal, sem austeridade...
 
Bom apetite!
publicado por Chef Michael Rocha às 20:00
01
Out
12

Uma diferente maneira de servir Chicken Wings (Assinhas de Frango ou Drumets), tanto conhecidas no nosso Mundo de Fast-Food mas que desta vez vamos efectuar uns molhos diferentes para elaborar estas Wings de uma forma Slow-Food, deixando aqui dois exemplos que se completam:

 

 

Buffalo Sauce (Drumets picante)::

• 8 drumets (coxinha da asa)
• 1 colher de azeite extra virgem
• Sal a gosto
• Pimenta preta moída
• 2 colheres de manteiga
• 4 colheres de molho tabasco (ou outro molho picante de sua preferência)

 

Molho blue cheese::

• 1 lata de creme de leite com soro
• 250 g de queijo gorgonzola
• 1 colher de vinagre de vinho branco
• Sal a gosto
• 1 colher cebolinha verde picada

 

Modo de Preparo


Drumets picante:

1. Tempere os drumets com sal, pimenta e azeite e coloque em uma assadeira
2. Deixe assar por 25 minutos ou até ficarem bem douradas
3. Em uma panela derreta a manteiga e adicione as 4 colheres de molho picante de sua preferência
4. Mergulhe os drumets assados no molho picante ainda quentes e deixe escorrer
5. Depois é só mergulhar no molho blue cheese e servir

 

Molho blue cheese:

1. Bata no liquidificador o creme de leite, o queijo gorgonzola e o sal a gosto
2. Logo após adicione o vinagre e a cebolinha picada
3. Sirva gelado (molho)

 

Agora usem a vossa imaginação e inventem outros molhos diferentes que um dia posso explicar uns outros que na foto são ilustrados.

 

Bom apetite!

publicado por Chef Michael Rocha às 18:08

| B iografia |

 

Julgo que é mais importante mencionar alguns factos importantes como surgiu este gosto pela cozinha, onde tem origem esta vontade de “ser alguém” no mundo da cozinha?

Comecei a cozinhar muito cedo com a ausência da minha mãe. Não quero mentir, não sou muito bom em datas, mas com sete ou oito anos já cozinhava alguma coisa e com 10 anos cozinhava a sério e com 15 anos já era um cozinheiro por necessidade.

Quando comecei a trabalhar nesta área, aliás, quiseram-me na Cozinha por mero acaso, o Cozinheiro para uma festa de Fim de Ano de uma Empresa de Eventos, despediu-se a ultima hora e quem acham que foram buscar. É mesmo, como eu digo na “hora certa no local certo”. Tentei durante estes anos todos ser cada vez melhor e aperfeiçoar-me. Tinha uma vocação natural, é o que me diziam, um dos meus grandes segredos do empenho e do suposto sucesso que tenho tido é nunca me ter desviado deste caminho de ser já um cozinheiro chefe como ter um Dom para tal e ponto final.

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